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Ela já figurou entre as modelos mais requisitadas do país. Participou de desfiles em Paris, Milão, Londres e Nova York, já desfilou para grifes como Alexander McQueen, Marc Jacobs, Givenchy, Louis Vuitton, Versace, Armani, entre outros. Já fez editoriais e capas para a “W”, “The Face”, “Visionaire”, “FAB Magazine”, “Vogue” inglesa e “Vogue” América. Em 2001 ilustrou o mês de maio do badalado calendário Pirelli, fotografada por Mario Testino. Apresentou programas na MTV Brasil e atualmente apresenta o programa GNT Fashion, ao lado da jornalista de moda Lilian Pacce, no canal a cabo GNT.
Por Vanessa Endringer
É muito comum vê-la de bom humor nos corredores da Bienal, local que sedia o São Paulo Fashion Week. Ela diz que está se descobrindo cada vez mais como apresentadora, e que a vida está indo de “vento em popa” depois que tomou a decisão de voltar a morar no Brasil. Hoje, além de modelo e apresentadora, ela também virou empresária, já que inaugurou há dois meses marca Alór, especializada em moda praia. A grife de biquínis é uma parceria dela com amiga Francine Taulois.
SVR: Mariana, qual é a sua profissão hoje? Você deixou de ser modelo ou você TAMBÈM é apresentadora, modelo, empresária, enfim, como você se define?
Mariana Weickert: Eu acho que não tem uma definição. Eu não tenho um status certo, um rótulo. Eu faço o que ma agrada, o que me deixa feliz. Eu estou fazendo essas matérias aqui no SPFW que são ótimas, e eu me divirto muitíssimo. Faço os desfiles, estou no GNT Fashion, então eu estou realizada. Mas eu não consigo definir numa palavra só, numa profissão só
SVR: Como está a sua atuação no GNT Fashion? Você entrou fazendo uma participação e hoje já conquistou um espaço maior. Você está se realizando nesta área?
MW: Eu acho que é uma resposta de um trabalho que é feito com toda a equipe, com toda a direção do canal, a direção do programa. Eu estou muito feliz. É extremamente gostoso. Eu costumo dizer que quem entende de moda de fato é a Lílian (Pacce). Eu entendo do mundo da moda. Então eu tento passar isso para as pessoas. Deixar de uma forma mais acessível. Eu tento trazer para a realidade o nosso meio, o nosso mundo: gírias, o jeito de se vestir, de se tratar.E está sendo muito legal. A resposta está sendo extremamente positiva.
SVR: Você deve ter uma abertura muito grande com os maquiadores, com os próprios modelos. Eu acho que você consegue levar isso de uma forma muito mais verdadeira para a televisão exatamente por você viver nesse meio.
MW: Ai, que bom!!!! Obrigada, isso é um mega elogio! É isso que eu tenho que fazer, na verdade. É isso que me foi proposto desde o início, quando eu assinei o contrato: eu tenho que ser eu mesma em todos os momentos. Foi o que me aguçou, o que me deu vontade mesmo de fazer, porque ter que brincar de fazer um personagem, ter que atuar, de fazer uma reportagem padronizadinha, eu não iria conseguir.
SVR: Você está morando aqui em SP, deixou seu apartamento em Nova Iorque. Como está esta questão de viagens a trabalho como modelo?
MW: Eu estou há quatro anos em SP. Até li em uma matéria e achei muito bonitinho outro dia, quando falaram que “não foi a moda que me deu tchau e sim eu que dei tchau à moda”.
SVR: E isso é verdade?
MW: É porque eu fiquei em Nova Iorque seis anos. Eu vim pra participar de um SPFW para ficar cinco dias e nunca mais voltei. Eu fui postergando a minha volta, adiando, adiando, eu não tive coragem de dizer: “Ah! Cansei!”. Até que eu fiquei aqui seis meses, aí fiz a minha mudança inteira por telefone, botei tudo num contêiner e peguei no Porto aqui, e não voltei pra lá nem pra fazer mudança. Eu peguei um “asco”, sabe? Eu tinha uma personalidade diferente, eu era uma pessoa diferente em Nova Iorque. Eu sou muito dependente de pessoas e lá é um lugar extremamente impessoal, eu não era feliz.Então, decidi que a minha felicidade custa bem caro e eu paguei caro pela minha paz, então eu vim.
SVR: E agora, quais são seus projetos daqui pra frente?
MW: Continuar do jeito que está, já que eu estou mais feliz do que nunca! Quero continuar em busca da minha felicidade, em centrar a minha vida, tentar ter a minha rotina, poder planejar a vida que nessa loucura de viagem não dá.
SVR: O que é ruim na vida de uma modelo?
MW: São as viagens, a inconstância, a falta de planejamento, a rotina zero, estar longe das pessoas de que você mais gosta. As pessoas dizem que a profissão termina aos 30 anos, 35, sempre rotulam um número, mas são as meninas que param antes, porque é tão concentrada a profissão, você vive aquilo tão intensamente, que chega uma hora que, bem sinceramente, enche o saco!
SVR Rapidinhas:
SVR: Um prato preferido?
Arroz e feijão.
SVR: Uma viagem inesquecível?
Quando fui para uma pousada no sul do Pará, no meio da selva amazônica e não tinha nada mais. Foi ótimo!
SVR: Um desfile que foi marcante na sua carreira?
Alguns: Gucci, Versace, Valentino… e todos de alta costura.
SVR: Última compra?
Um vestido da Belu…na verdade eu nem comprei ainda, mas eu já considero meu, ahahahah.
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