http://kogut.oglobo.globo.com/noticias-da-tv/noticia/2013/07/liga-estreia-com-missao-de-manter-boa-audiencia-de-walking-dead.html
Quando "A liga" estrear na Band no próximo dia 16, às 22h30m, a quarta temporada do programa já começará com uma grande responsabilidade: ocupar a faixa que hoje é de "The walking dead", uma das principais audiências da emissora (com média de cinco pontos). Depois da saída de Rafinha Bastos, em 2011, os índices da atração tiveram uma queda e, no ano passado, um episódio chegou a marcar dois pontos.
- O programa continua com a mesma essência. Não pensamos em pauta só porque vai dar audiência - disse Thaide, único apresentador desde a primeira temporada, que começou em 2010.
Além de Thaide e Cazé, que está em "A liga" desde a edição passada, o programa ganha o reforço da modelo Mariana Weickert, da jornalista Rita Batista, ex-"Muito+", e o músico e ex-VJ, China. Dois novos quadros - "7 dias" e "Mundos opostos" - também serão apresentados nessa edição. No último, a ideia é reunir pessoas com pontos de vista opostos. Em um episódio, serão colocados frente a frente um pastor evangélico que se intitula ex-gay e uma drag queen militante dos direitos homossexuais.
Já em "7 dias", um dos apresentadores viverá situações extremas durante uma semana. O primeiro a gravar o quadro foi China, que ficou uma semana bêbado para falar sobre alcoolismo
- Foi a coisa mais intensa que vivi no programa. Foram sete dias bebendo o dia todo. Fui parar no hospital um dia e no outro, numa reunião do Alcoólicos Anônimos - disse o músico pernambucano.
Entre as pautas já gravadas para a temporada estão industria pornô e a chegada de haitianos no Brasil. Para a reportagem, Cazé acompanhou a trajetória das pessoas que negociam com os chamados coiotes, que fazem a extorsão dos imigrantes.
- Foi muito tenso. Deu um certo medo porque podíamos ser pegos pela polícia a qualquer momento - disse Cazé.
Cada matéria é escolhida já pensando no perfil do apresentador. Embora, a produção prepare os temas, a equipe garante que também tem a liberdade de sugerir pautas.
- A cada programa, a gente tem que aprender a lidar com os nossos preconceitos. Tem coisas que não estamos acostumados no dia a dia - conta Rita Batista, que teve que passar uma semana indo a festas mesmo não tendo hábitos noturnos.
Ex-modelo, Mariana é conhecida por seus programas de moda. Mas ela garante que não é tão sensível quanto parece:
- Eu gravo sem maquiagem, de calça e camiseta. Isso, na verdade, é mais parecido comigo.
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